“Novo Normal”: Três tendências para o RH das empresas

Atualizado em 29/04/2021 17:07 por Éter 7 News

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A vida após a pandemia ainda é um mistério para muita gente, as empresas já começaram a se reinventar e notar a importância de incentivar seus colaboradores a olharem para a saúde física e mental e trazem a gamificação como aliada nesse processo; especialista lista três tendências para esse novo período

São Paulo, agosto de 2020 – Como será a vida do colaborador após essa pandemia? Já sabemos que as mudanças começaram a acontecer, as empresas tiveram que se reinventar e mandar seus colaboradores trabalharem de casa em tempo recorde. Além dos desafios de gestão, outras questões entraram na lista de preocupações dos gestores – com o aumento de casos de ansiedade e depressão. É necessário pensar além da produtividade e levar em conta processos que auxiliem em todos os aspectos da vida dos funcionários, o que cai de frente ao desempenho das corporações. Segundo uma pesquisa realizada pela Edelma 87% das pessoas nas empresas concordam que as organizações são responsáveis pelo bem-estar físico e financeiros de seus colaboradores.

De acordo com Tomás Camargos, sócio-fundador da VIK, startup que oferece um programa de saúde gamificado para as empresas, essa crise na verdade escancarou a necessidade das empresas cuidarem da saúde física e mental do colaborador. “A questão da saúde era negligenciada pelas corporações, quando os profissionais passaram a ir para home office, perderam o contato diário e tiveram uma  mudança inesperada, e surgiram diversas incertezas, como a possibilidade de demissão, perda de clientes, falta de estrutura, e tudo isso potencializou algum desconforto que ele já estavam passando e afetou  ainda mais seu desempenho”, revela.

Ainda de acordo com ele, as pessoas que estavam fora do sedentarismo e apresentavam mais resiliência encaram a mudança com mais naturalidade e sinceridade. “Isso fez com que as organizações enxergassem a importância da saúde dos colaboradores, antes esse era um processo muito lento e agora tem sido colocado em prioridade. E uma das estratégias para isso tem sido investir em games que proporcionam interação, amizade, momento de descontração e ainda uma motivação, pois sempre deve haver uma premiação no final”, revela Tomás Camargos.

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Abaixo, o especialista lista três mudanças que o RH vai adotar em um “novo normal”. Confira:

1 – Atenção a saúde física e mental do colaboradores: as boas organizações perceberam ainda mais durante essa crise a necessidade de  investir no bem-estar dos membros da equipe para evitarem, futuramente, gastarem com doenças causadas pelo sedentarismo e estresse, por exemplo. “Isso também permite com que elas diminuam consideravelmente os custos das organizações com plano de saúde, absenteísmo e baixa produtividade. No Brasil, esse movimento vinha  acontecendo lentamente, mas agora com as transformações que vem acontecendo, as áreas de RH se demonstram mais atentas a esse ponto”, alerta Camargos.

2 – Propósito alinhado com a cultura da empresa: mais do que um salário alto e benefícios, os colaboradores querem se sentir uma parte fundamental da empresa. “Hoje, vida pessoal e profissional estão interligadas, somos uma mesma pessoa. Mesmo em home office as pessoas querem se sentir pertencentes ao local em que trabalham. Por isso,  programas de gamificação geram mais interação entre os colaboradores. Além de proporcionar a interação e saúde para os membros da equipe, ajudam na disciplina com as atividades, autoestima, produtividade, redução do estresse e até no sono. Proporcionar experiências aos colaboradores, muitas vezes, dão mais resultado e engajamento do que apenas uma bonificação em dinheiro”, diz Camargos.

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E nesse cenário as áreas de RH percebem que engajar um funcionário passa diretamente pelo alinhamento de propósito e cultura entre colaborador e empresa. “Ter colaboradores alinhados com a empresa já evita grande parte das dificuldades enfrentadas pelas organizações referentes às pessoas e será ainda mais determinante em meio a instabilidade que estamos vivendo em meio a essa pandemia”, alerta o especialista.

3 – Tecnologia e qualidade de vida unidas a favor do ‘novo normal’: as áreas de RH sentiram na pele a necessidade de se adaptar ainda mais rápido a transformação digital e tiveram que migrar todos seus processos para o online. “Aquele Happy Hour, premiação da empresa, incentivos, que eram realizados presencialmente tiveram que se adaptar, em meio a esse cenário as empresas buscaram o smartphone para ajudar nesse processo, além de aplicativos de comunicação interna e gestão, passaram a adotar ferramentas de gamificação que fizessem com que os colaboradores se sentissem partes da cultura da empresa”, descreve Tomás.

Sobre a VIK

Criado pelos sócios Pedro Reis e Tomás Camargos em 2016, a VIK é uma startup que oferece um programa de gamificação com 100% de abrangência para empresas. Com o lema principal de transformar vidas e ajudar as pessoas a saírem do sedentarismo, a VIK transforma um programa de saúde em uma competição saudável e prazerosa, além de proporcionar integração entre os funcionários de grandes organizações. Por meio de uma plataforma digital, os participantes poderão acompanhar o passo a passo do desafio, em qualquer lugar do mundo, além de terem acesso ao seu rendimento.  Para mais informações acesse: www.desafiovik.com.br

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